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Produção Florestal

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A Remasa opera de forma independente, administrando um complexo de 46 fazendas nos Estados do Paraná e Santa Catarina com capacidade para produção de 50.000 toneladas/mês de madeira em toras.

Como base de suas atividades, a Remasa estabelece o desenvolvimento através do manejo florestal responsável, visando à segurança e saúde de seus colaboradores, assegurando a redução dos impactos ambientais e cumprindo a legislação ambiental, além de garantir a viabilidade econômica do empreendimento.

A produção e colheita de Pinus e Eucalipto na Remasa são inteiramente certificadas FSC® (Forest Stewardship Council®) licença FSC-C102407, e seguem os rígidos critérios desta organização.

O viveiro florestal ocupa uma área total de 8.500m² e produz cerca de 1,2 milhões de mudas/ano de Pinus taeda.

Os principais aspectos técnicos do viveiro são o fácil acesso, a intensa iluminação solar e a disponibilidade de água mineral em quantidade e qualidade suficientes para atender a demanda em qualquer época do ano.

As mudas são produzidas em tubetes, a partir do melhor material genético disponível, com adaptação comprovada para a região. Em seguida, as mudas são expedidas a campo após rigorosa classificação, atendendo aos mais altos padrões de qualidade.

Em 2021 foram realizados investimentos no viveiro com a construção de uma estufa com 726 m² pra assegurar melhor germinação e acelerar crescimento inicial das mudas, além de troca de toda tubulação e equipamentos para irrigação.

A formação das florestas inicia com o adequado preparo do solo e respeito à natureza. O plantio é realizado de forma manual, com aplicação da técnica de cultivo mínimo, tendo a pá chilena como principal ferramenta para abertura das covas e plantio das mudas.

Nas áreas de cultivo, o método de controle da matocompetição utilizado é a aplicação manual e mecanizada de herbicida, capina manual e roçada manual e semimecanizada com motoroçadeira.

Para produzir madeira de alta qualidade, a Remasa adota as mais modernas práticas de manejo florestal. Nos primeiros três anos é intensificado o manejo integrado de pragas, do segundo ao quinto ano são realizadas as podas. Quando as florestas estão com idades próximas aos 10 anos ocorre o primeiro desbaste e aos 14 o segundo, com objetivo de no corte raso produzir uma tora de melhor qualidade resultando em um produto premium para um mercado cada vez mais exigente.

O regime de manejo adotado pela Remasa prevê dois desbastes e corte raso. Todos os sistemas de colheita são mecanizados em áreas com topografia até 28% de declividade.

Nas áreas mais íngremes, com declividade superior a 28%, a derrubada, para o desbaste e o corte raso, é realizada com motosserra, arraste com guincho e processamento com cabeçote Harvester.

1º e 2º Desbaste: Corte e processamento com Harvester; Baldeio das toras até a beira do talhão com Trator Auto carregável ou Forwarder.

Corte raso: Derrubada das árvores com Cabeçote Feller; Arraste de árvores inteiras até a beira do talhão com Skidder; Processamento na beira do talhão com Cabeçote Harvester.

O carregamento é feito com um trator equipado com uma garra florestal, visando atender com rapidez e agilidade o cliente.

As toras são classificadas em quatro ou cinco classes de diâmetros e carregadas nos caminhões para transporte até os clientes. Novas práticas permitem o máximo aproveitamento da floresta. O que sobra desta colheita se transforma em biomassa.

A Remasa conta com uma equipe responsável pela construção e manutenção das estradas internas de suas propriedades.

As estradas principais são cascalhadas e com drenagem, utilizando caixas laterais de contenção ou infiltração d’água e sangradouros das sarjetas laterais que direcionam a água para o interior do talhão.

Os trabalhos são feitos visando o melhor e mais adequado escoamento da produção, buscando sempre minimizar os assoreamentos e aumentar a produtividade e a eficiência.

A Remasa, preocupada em proteger as florestas nativas e plantadas, realiza o monitoramento diário do índice de risco de incêndio e conta com uma brigada de combate a incêndio treinada, torres de observação e equipamentos de apoio como caminhão bombeiro, tanques de combate a incêndios rebocáveis por trator e kits portáteis de combate a incêndios florestais .

Além disso, o controle de pragas e doenças é de relevante importância para o bom manejo florestal, assim também realizamos o monitoramento destas pragas como, por exemplo, da vespa-da-madeira, uma das principais pragas do pinus.